Após um misterioso meteoro cair na Baía da Aventura, Chase, Rocky, Marshall, Skye, Everest, Rubble e Zuma correm para tentar preservar o local, mas acabam passando por uma experiência muito diferente. Ao presenciarem uma estranha energia verde emanando da cratera, eles ganham poderes.
Esse é o mote principal de “Patrulha Canina — Super Filhotes” (Dir.: Charles E. Bastien, 2019), que na verdade possui mais outros dois. Sim, inesperadamente há 2 episódios que são exibidos após a história principal. O “longa” tem estrutura de programa de tv, no estilo TV Globinho, com dois apresentadores-mirins e narra 3 historias: uma com 40 minutos e outras duas com 20 minutos. O que é um molde bem diferente do que se espera para o cinema. Ou seja, o filme é um média-metragem (o episódio final da quinta temporada) somado a mais dois (curtas) episódios inéditos.
Patinhas super poderosas
Quem acompanha os filhotes na Tv, vai notar que não há praticamente nenhuma diferença da técnica da animação transposta para a tela grande, tampouco em algum outro aspecto. Aqui tudo é muito colorido e com uma mensagem positiva sobre trabalho em equipe. Um aspecto interessante da obra é que não há, entre os filhotes, nenhum líder fixo. Dependendo da situação que eles vão enfrentar, um ou outro toma a dianteira, o que dá espaço para todos terem a sua importância dentro da narrativa.
Everest (centro) em um dos seus poucos momentos de tela.
O grupinho é formado por 7 cães, e apenas dois deles são garotas (Skye e Everest). É discrepante a diferença numérica e de abordagem entre eles, e nem Everest ou Skye em momento algum lidera nenhuma missão dentro dos 3 episódios.
Embora não aborde nada novo, “Patrulha Canina — Super Filhotes” é divertido e cheio de elementos que vai fazer os fãs vibrarem durante a projeção. E na real, é exatamente essa a proposta da obra: unir as crianças para assistirem juntas, na tela grande, bons episódios.